30 anos de condenação: dois acusados de execução de casal em Matipó

Recurso interposto pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) resultou na realização de um novo julgamento dos acusados de executarem a tiros um casal que dormia, em casa, no bairro Palha, em Matipó, na comarca de Abre Campo, em 2017. O mandante do crime, MDC, faleceu após ser inocentado no julgamento realizado em 2019.

O réu CRF, que, como o mandante, havia sido inocentado em 2019, foi condenado a 37 anos e quatro meses de reclusão no novo julgamento, realizado no dia 4 deste mês. E o réu BW, que havia sido condenado a 26 anos de reclusão, teve agora a pena ampliada para 32 anos de reclusão.

O promotor de Justiça Isaac Soares Mação, da 2ª Promotoria de Justiça da comarca de Abre Campo, atuou no julgamento do dia 4 deste mês.

Narra a denúncia que os dois réus são envolvidos com pistolagem e organização criminosa e que MDC encomendou o assassinato de JMM oferecendo dinheiro a CRF. Para o réu WB a vantagem seria não ter que pagar uma dívida de R$ 5 mil à vítima, ficando configurado o motivo torpe e a vantagem financeira. E a vítima VAV, casada com JMM, foi executada para assegurar aos criminosos a impunidade pelo assassinato do marido dela.

Devido à absolvição de CRF e MDC, pelo Tribunal do Júri de Abre Campo, o MPMG recorreu da sentença de 2019 e a 7ª Câmara Criminal do TJMG anulou integralmente o julgamento, determinando que todos os acusados fossem submetidos a novo julgamento.

Na sentença proferida no dia 4 de julho, o juiz negou aos réus o direito de recorrer em liberdade e expediu ofício determinando a transferência dos dois condenados para uma penitenciária estadual.

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