Após vandalismo de morador, obra pode ser atrasada em Vilanova

A Polícia Militar foi acionada para uma ocorrência na manhã de quinta-feira, 29 de outubro, no distrito de Vilanova município de Manhuaçu. No local, teriam se atritado verbalmente Jorge Augusto Pereira e Adeilson Dutra Costa por conta do início da obra de reforma e ampliação do campo de futebol do distrito.
Segundo populares que não quiseram se identificar a discussão iniciou após a chegada do Adeilson Dutra Costa, conhecido pelo apelido Xingu, que passou a questionar o início da execução do projeto, danificando a marcação e gabarito da obra do campo de futebol.
A Polícia Militar não identificou os autores da ocorrência no local, desta forma, os dados foram extraídos através do Sistema Integrado de Defesa Social para maiores providências.
Em contato com o proprietário da empresa empreiteira da obra, o empresário relata que teve prejuízos com a marcação, gabarito e cronograma.

Segundo a Liliane, Secretária de Esportes, a empreiteira entrou em contato com a secretaria informando que Adeilson Dutra Costa – o Xingu – estava extremamente exaltado e arrancou as estacas que haviam sido preparadas para o início das obras, fato que pode atrasar o planejamento e cumprimento do prazo.
A obra beneficia os moradores do distrito, que há muitos anos aguardam esse tão sonhado campo.
Em entrevista, Liliane transmitiu um pouco da sua opinião a respeito do acontecido, exaltou a importância do esporte e as melhorias que tal obra traz aos residentes do distrito de Vilanova: “Ficamos muito tristes com o fato, pois o esporte pode ser um transformador de vidas. Os esportistas na modalidade do futebol estavam ansiosos por essa obra. A comunidade tem que ser valorizada. As pessoas vão ter um lugar para ir, um lugar adequado com vestiário, com banheiro para torcedores. Poderão estar praticando o futebol nesse espaço esse jovens de Vilanova, pois muitos sonham hoje em ser um jogador profissional.”

Por fim, Liliane ainda ressaltou os incômodos vivenciados desde o acontecido: “Além dos prejuízos que a Empreiteira teve, traz esse mal-estar com a Secretaria. A comunidade às vezes não entende o que aconteceu e o motivo de atrasar tudo.”

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