Detran-MG: Corrupção leva 15 delegados, investigadores e servidores para prisão

Detran-MG: Corrupção leva 15 delegados, investigadores e servidores para prisão

Policiais, servidores administrativos e despachantes do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) são investigados por corrupção e outros crimes pela corregedoria da Policia Civil. Nesta sexta-feira (12), foram cumpridos 58 pedidos de busca e apreensão e 15 de prisão,  dos quais nove eram servidores da própria Polícia Civil. Duas pessoas seguem foragidas, dentre elas, um delegado.

A operação foi deflagrada pela própria Polícia Civil, e  os suspeitos são investigados por corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio, formação de organização criminosa e falsidade ideológica.

As investigações tiveram inicio no ano de 2019, a partir de áudios vazados nas redes sociais e na imprensa que continham informações sobre diversas irregularidades referentes ao Detran-MG. Foi neste mesmo ano que o coordenador do Detran o delegado-geral Cláudio Freitas Utsch Moreira, foi exonerado  do cargo de Coordenador de Operações Policiais (COP/Detran MG).

De acordo com a Polícia Civil, à época, a decisão foi deliberada e fundamentada por unanimidade pelo Órgão Especial do Conselho Superior da corporação, em razão da circulação de áudios com indicativos de possíveis irregularidades reveladas na coordenação do COP.

Nesta sexta-feira (12), foram cumpridas diligências em unidades de Polícia Civil, residências e estabelecimentos comerciais nas cidades da região metropolitana de Belo Horizonte. Além da capital, as cidades de Contagem, Vespasiano, Santa Luzia e Igarapé, todas na região metropolitana, também foram alvo da operação, além de Guaxupé, no Sul de Minas e da capital paulista.

Quantia não informada em dinheiro, cheque e vários documentos foram apreendidos. A investigação está sendo acompanhada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

“Tivemos um resultado muito produtivo na acolhida de provas. Essas provas serão analisadas juntamente com a corregedoria”, afirmou o promotor de justiça Gabriel Pereira de Mendonça, que participou da ação.

Essa matéria está em atualização

Fonte:  O TEMPO

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