Elenco da Seleção Brasileira é avaliado em quase R$ 3 bilhões

Até quinta-feira, Porto Alegre ganhou um caixa forte no alto da Lucas de Oliveira. Ali, no Hotel Radisson, no bairro Mont’Serrat, estarão guardados o equivalente a R$ 2,8 bilhões, se convertidos os valores estimados dos direitos econômicos dos 23 jogadores da Seleção Brasileira. Numa conversão pela taxa de sexta-feira, em euros, seria o equivalente a 750 milhões. Numa rápida conta, Neymar, recém-comprado pelo PSG por 222 mihões de euros, representa 30% do valor total da Seleção.
Para se ter um ideia de quanto é valioso o grupo convocado por Tite, se recorresse ao seu conterrâneo caxiense, o governador José Ivo Sartori poderia dormir sem se preocupar por dois meses com a folha salarial do funcionalismo — pegando-se como base os valores de julho, o 18º mês consecutivo em que os vencimentos foram pagos parcelados. Ainda sobrariam no caixa R$ 453 milhões para outros investimentos.
Conforme o site Transfermarkt, especializado em cotações do mercado de transferências de jogadores, o jogador menos valioso entre os 23 convocados é o lateral-direito Fagner, do Corinthians, avaliado em 3 milhões de euros. Depois dele, vem outro corintiano, o goleiro Cássio, cotado em 4,5 milhões de euros, uma avaliação que até surpreende e mostra o quão valorizados estão os goleiros.
ZH fez algmas correções nos números do Transfermarket a partir das transações realizadas nesta janela envolvendo alguns dos atletas. O goleiro Ederson, comprado pelo Manchester City junto ao Benfica por 40 milhões de euros, aparece avaliado no site em 20 milhões. Neymar, em 100 milhões, menos da metade do valor pago pelo dinheiro catare do PSG.
Coutinho recebe a mesma cotação de Neymar, mas o Liverpool acaba de recusar a terceira investida dp Barça pelo meia, 135 milhões de euros. O que só expõe o quanto o mercado de futebol na Europa ficou inflacionado nesta janela de verão, principalmente com as cifras despejadas pelo PSG na compra de Neymar.
O craque, aliás, é esperado em Porto Alegre no início da tarde. A comissão técnica pretendia contar com quase todo o grupo para o almoço. Mas a neblina fechou o aeroporto Salgado Filho e atrasou o desembarque dos atletas.
Mesmo sem todos os jogadores no hotel, a segurança não facilitou. Um continente numeroso guardou a entrada do QG da Seleção. O lado interno ficou aos cuidados dos homens da CBF, entre eles o segurança do Grêmio Fernandão. Pelo lado de fora, equipes do hotel fizeram vigilância. Veículos da BM e policiais de moto mantiveram ronda constante. Um cuidado ostensivo que se estenderá até sexta-feira, às 19h, quando a Seleção deixa Porto Alegre rumo a Manaus. E leva em seu avião fretado o caixa forte de R$ 2,8 bilhões. Um dinheiro que faria nosso governador dormir tranquilo por dois meses.

Por: Leonardo Oliveira

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