Homem mata esposa e a enteada e depois se suicida

EUGENÓPOLIS (MG) – Uma criança de apenas 7 anos encontrou toda a família morta em sua casa no distrito de Queirozes, zona rural de Eugenópolis, na região de Muriaé, na tarde desta quinta-feira (28). De acordo com a Polícia Militar, o pai da pequena é suspeito de ter matado a mãe dela, Carla Roberta de Souza, de 33 anos, e a irmã da criança, uma adolescente de 16 anos, com machadadas na cabeça. Depois disso, ele ainda teria se matado com uma facada no peito.
Segundo o subtenente Cosme José Lopes, do 47º Batalhão de Polícia Militar de Eugenópolis, familiares contaram que o suspeito de 50 anos, Jovaci Marques da Silva, estava mantendo um relacionamento amoroso com a enteada, Janaína Alves da Silva, de 16 anos. “Ela já tinha contado para coleguinhas que o padrasto a estava chamando para morar com ele longe da mãe e que isso estava gerando desavença na família. A esposa estava muito chateada com a situação e as brigas eram constantes”, contou o militar.
Ainda segundo o subtenente, os familiares contaram que o relacionamento dos dois durava cerca de dois meses. Eles disseram que o homem estava fazendo uma série de agrados para a adolescente e tinha comprado um celular de última geração para Janaína, considerado caro pelas condições da família.
A perícia da Polícia Civil de Muriaé, também na Zona da Mata, esteve no local do crime e constatou que mãe e filha foram mortas com uma machadada na cabeça. Já o homem estava com uma corda próxima ao corpo, e uma facada no peito, o que levantou a suspeita de suicídio. A perícia apontou também que a adolescente estava com o hímen rompido, indicado que ela já teve relações sexuais. O corpo dela era o único que estava nu. No entanto, não ficou confirmado se ela teve relações sexuais antes do crime. A faca e o machado estavam jogados no chão da casa.
Segundo os militares, as vítimas foram encontradas pela criança de 7 anos que estava chegando da escola por volta das 13h30. Ao ver a família morta, a menina chamou familiares que acionaram a polícia. As casas são distantes uma das outras e nenhum vizinho ouviu briga ou gritos na residência. Ainda segundo familiares, Jovaci fazia bicos, mas aparentava ser uma pessoa de boa índole.
Além da menina de 7 anos, o casal deixou mais um filho, uma criança de 2 anos, que teria sofrimento mental. O menino estava na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Belo Horizonte (Apae) no momento do crime. As crianças ficarão sob cuidados dos tios. A Polícia Civil vai investigar o caso.
O Tempo

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