Minas investiga mais dois casos suspeitos de varíola dos macacos em BH e Ouro Preto

Minas investiga mais dois casos suspeitos de varíola dos macacos em BH e Ouro Preto

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) investiga mais dois casos suspeitos de varíola dos macacos. Um deles é de um morador de Belo Horizonte e outro paciente reside em Ouro Preto, na região Central do Estado. Com isso, Minas totaliza três casos suspeitos, sendo o último deles em Ituiutaba, no Triângulo Mineiro.

Segundo a pasta, o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS-Minas) ainda não confirmou nenhum caso no Estado, no entanto, quatro suspeitas já foram notificadas. Na quarta-feira (15), o Ministério da Saúde descartou o vírus da varíola como a causa da morte de um policial penal de Araguari, também no Triângulo.

“O caso descartado foi notificado em Uberlândia. O paciente veio a óbito em 11/06/22. Esse caso foi descartado laboratorialmente por meio do Método PCR em Tempo Real, no qual o resultado foi ‘não detectável para varíola'”, destaca o governo de Minas, por meio de nota.

De acordo com a SES, até o momento, os casos suspeitos não têm histórico de deslocamentos ou viagens para o exterio

As amostras estão sendo analisadas pela Fundação Ezequiel Dias (Funed).

Transmissão e prevenção
No geral, a varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com gotículas exaladas por alguém infectado (humano ou animal) ou pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis, informa o Instituto Butantan. Uma medida para evitar a exposição ao vírus é a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel.

O Butantan ressalta que residentes e viajantes de países endêmicos devem evitar o contato com animais doentes (vivos ou mortos) que possam abrigar o vírus da varíola dos macacos (roedores, marsupiais e primatas). Devem também “abster-se de comer ou manusear caça selvagem”.

O período de incubação da varíola dos macacos costuma ser de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, conforme relato do Butantan. Por isso, pessoas infectadas precisam ficar isoladas e em observação por 21 dias.

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