STF decide que goleiro Bruno deve voltar à prisão

Bruno
 
Chegou ao fim nesta terça-feira (25) o período de 60 dias em que o goleiro Bruno Fernandes pôde aproveitar sua liberdade provisória. Por 3 votos a 1, a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) revogou a liminar dada pelo ministro Marco Aurélio que concedia ao goleiro o direito de esperar em liberdade os julgamentos dos seus recursos e ainda negou o mérito do pedido de habeas corpus.
Votaram a favor do retorno de Bruno à prisão, o relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes, e também a ministra Rosa Weber e Luiz Fux. O único que votou contra o retorno à prisão do goleiro foi o ministro Marco Aurélio, o mesmo concedido o direito a liberdade ao jogador. Luís Roberto Barroso, que também faz parte da turma, não participou da reunião.
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Histórico
Após jogar cinco partidas, sofrer quatro gols, levar um cartão amarelo e conseguir duas vitórias, Bruno trocará os gramados em que esteve nos últimos dois meses por um pequeno espaço em um centro de reclusão de Minas Gerais. Ainda não se sabe se o goleiro voltará para a Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac) em Santa Luzia, local onde ele cumpria sua pena desde setembro de 2015. A decisão ficará a cargo da Justiça.
Com o pedido negado, o goleiro tem suas chances de liberdade esgotadas até que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) julgue a apelação contra a condenação de 22 anos e 3 meses, a qual o goleiro foi sentenciado em 2013, mas já estava preso desde 2010. Não há previsão para que esse julgamento aconteça no Tribunal mineiro.
O caso Bruno
Bruno foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pela morte da morte da modelo Elisa Samudio, que estava cobrando pensão do goleiro pelo filho que teve com ele, e também por ocultação do cadáver e o sequestro do filho da modelo. Além de Bruno, outras cinco pessoas foram condenadas por participação no crime. A ex-mulher dele foi absolvida da acusação de sequestro e cárcere privado do bebê.
Quem votou na decisão sobre retorno de Bruno para a prisão
1. Alexandre de Moraes – relator – voltar à prisão
2. Rosa Weber – voltar à prisão
3. Luiz Fux – voltar à prisão
4. Marco Aurélio – defendeu a liminar e soltura de Bruno
5. Luís Roberto Barroso – não participou da reunião
*Sob supervisão de Cândido Henrique Silva
otempo

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