Em eleição sob repressão, mortos na Venezuela podem ter chegado a 14

Pelo menos seis pessoas morreram e sete policiais ficaram feridos nas últimas 48 horas na Venezuela, em um fim de semana de tensão por causa de protestos contra a eleição da Assembleia Constituinte convocada pelo presidente Nicolás Maduro para elaborar uma nova Constituição.
Houve confirmação de que ao menos duas das mortes foram registradas durante os conflitos que ocorrem no país.
Ronald Ramírez Rosales, agente da Guarda Nacional Bolivariana, morreu depois de receber um tiro em um protesto em Táchira. Em Barquisimeto, capital do estado de Lara, Luis Zambrano, 43, morreu após ser baleado na cabeça durante uma manifestação.
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Entre os mortos está Ricardo Campos, 30, dirigente da oposição que morreu de madrugada em Cumaná, no Estado de Sucre, em circunstâncias que estão sendo investigadas.
Campos era secretário local para juventude do partido Ação Democrática (AD). Segundo o deputado opositor Henry Ramos Allup, ele foi morto a tiros.Mais cedo, o Ministério Público informou que José Félix Piñeda, candidato à Assembleia Constituinte, foi morto a tiros no sábado (29), no município de Heres, no Estado de Bolívar.
Até o momento, o Ministério Público não vê motivações políticas nas duas mortes.Além deles, dois homens morreram após serem baleados em uma manifestação no domingo contra a eleição da Constituinte.
As vítimas são Ángelo Méndez, 28, e Eduardo Olave, 39, cujos corpos foram encontrados com marcas de tiros em uma escola no setor de Jacinto Plaza, no Estado de Mérida.
Em outro episódio, durante um protesto em Caracas, uma explosão deixou sete policiais feridos e incendiou quatro motos em uma avenida importante da capital venezuelana.

POR FOLHAPRESS
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