DJ mineira sofre queimaduras de 3º grau após sessão em câmara de bronzeamento artificial

DJ mineira sofre queimaduras de 3º grau após sessão em câmara de bronzeamento artificial

Uma DJ mineira de 24 anos foi às redes sociais mostrar graves queimaduras que sofreu pelo corpo após procedimento de bronzeamento artificial realizado em Itabira, na região Central de Minas. Danny Albuquerque foi modelo de uma empresa que realiza o procedimento, e compartilhou fotos dos ferimentos pelo Instagram.

(Reprodução / Redes Sociais)

“No dia, não senti muito incômodo, foi algo comum para mim. No dia seguinte, comecei a sentir tontura, confusão mental, dor de cabeça, ardência pelo corpo, e um pouco de vermelhidão, mas ainda achava que era algo ‘comum’. Depois de dois dias, começaram a aparecer as queimaduras pelo meu corpo, cada hora em uma parte. Primeiro, no glúteo, depois entre os seios, na barriga, nas costas. E eu não tinha muito o que fazer, porque era uma coisa de dentro para fora, e ia só piorando”, explicou.

A jovem afirmou que faz tratamento com pomadas ao longo do dia, e vai buscar procedimento para remover as manchas causadas pelas queimaduras. “Segundo minha médica, isso pode causar danos futuros à minha saúde”, completou.

Danny explicou ainda que não sabia da proibição desse procedimento, “porque nem sabia que coisa proibida ficava sempre divulgada para todo mundo ver e ouvir”. Entretanto, desde 2009, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe importação, aluguel, comercialização e uso de equipamentos para bronzeamento artificial, com finalidade estética, baseados em emissão de radiação ultravioleta.

Por outro lado, a DJ afirmou que não quer acionar a empresa na Justiça, e também não pretende expor o nome da profissional responsável pelo procedimento. “Estamos tentando resolver as coisas pacificamente. Eles são boas pessoas, eu também, então estamos tentando resolver. Não quero nenhum dinheiro da empresa, a não ser o que gastei com o tratamento e medicamentos”, contou.

A jovem registrou boletim de ocorrência “por ser uma coisa importante”, mas ressaltou que não quer dar sequência com o processo. Procurada pela reportagem, a Polícia Civil afirmou que “as investigações transcorrem no sentido de se verificar se houve culpa ou até mesmo dolo eventual na conduta que ocasionou as lesões corporais, e se busca também atestar o grau da lesão: se de natureza leve, grave ou gravíssima”.

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