Ministério da Saúde reforça mobilização para ‘Dia D’ contra a dengue

O Ministério da Saúde reforçou, nesta terça-feira (27), a mobilização para o ‘Dia D’ contra a dengue, que será realizado no sábado (2) em todo o país. A mensagem foi transmitida em uma coletiva de imprensa na sede da pasta, em Brasília.

De acordo com dados divulgados pela Saúde, seis estados brasileiros – Acre, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina – e o Distrito Federal já declararam emergência em saúde pública devido à dengue.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou que o foco da mobilização será o esclarecimento, a eliminação dos focos da arbovirose e o envio de sinais de alerta à população. No Distrito Federal, a mobilização ocorrerá nas regiões administrativas de Sol Nascente e Pôr do Sol.

“Nosso objetivo é mostrar uma ação conjunta de governo federal, estados e municípios, que é uma diretriz do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirmou.

Acompanharam a coletiva, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, o presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), Hisham Mohamad Hamida, o secretário executivo do Ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa, a vice-presidente da região Centro-Oeste e secretária de saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio.

Também estiveram presentes o secretário executivo do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Jurandi Frutuoso, o secretário de Atenção Especializada à Saúde, Helvécio Magalhães, e o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proença.

O que influencia a situação da dengue no Brasil?

A situação da dengue no Brasil é influenciada por diversos fatores, conforme destacado pela ministra da Saúde. Primeiramente, as mudanças climáticas, que desempenham um papel na proliferação do Aedes como vetor da doença.

Além disso, um fator que o Ministério da Saúde está observando é a expansão da dengue de áreas urbanas para pequenas cidades.

“Enquanto tradicionalmente a doença era mais prevalente em capitais e grandes centros urbanos, agora enfrentamos desafios adicionais com sua disseminação para áreas mais remotas, o que demanda estratégias de interiorização e enfrentamento adaptadas”, explicou a ministra.

Outro ponto a considerar, segundo Nísia, é a circulação de diferentes sorotipos da dengue, sendo o sorotipo 2 agora mais prevalente em muitos estados, enquanto anteriormente tínhamos uma predominância do sorotipo 1. Essa mudança na distribuição dos sorotipos impacta diretamente na incidência da doença.

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