Pai de bebê morto em quitinete é preso em flagrante por homicídio

Wagner Pereira da Silva, o pai de um bebê de 2 anos encontrado morto foi preso em flagrante pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O caso ocorreu na manhã desta terça-feira (17/10), em uma quitinete na Quadra 17, no Paranoá. Ainda não há a confissão do suspeito a respeito do crime, mas devido às lesões corporais no bebê, ele é apontado como o possível autor do crime. A 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) investiga o caso.

Quando a equipe de socorristas do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) chegou ao local, deparou-se com o menino sem os sinais vitais. O óbito foi declarado ainda na residência, após regulação médica.

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O caso 

De acordo com relatos de uma vizinha do casal, que não quis ser identificada, a família mora na quitinete há quatro meses. Ela disse que chegou a ver o casal pessoalmente apenas uma vez, tornando a vê-los novamente só nesta terça-feira.

Sobre a criança, a vizinha relatou que o viu na porta de casa por duas vezes desde que se mudaram para o lugar. Ela disse também que constantemente ouvia o menino chorar muito, gritar pedindo ajuda e socorro em situações que ela acredita que ele estaria sofrendo algum tipo de agressão.

Nesta madrugada, a vizinha alega que não dormiu em casa, mas hoje ouviu outro vizinho contar que, por volta das 3h, a criança gritou bastante e que, pela manhã, o Corpo de Bombeiros foi acionado pelos pais do menino. Com a chegada das equipes, ela disse que o casal, ao ser questionado, não soube explicar o que havia acontecido com o filho, permanecendo calados.

De acordo com o soldado Zardo, um dos policiais militares que atendeu a ocorrência, quando entrou na residência, a criança estava no chão enrolada em lençol branco. Segundo o soldado, a mãe do menino contou que pertence a uma tribo indígena de Roraima e estava em Brasília porque é estudante de Ciências Sociais da Universidade de Brasília (UnB).

O pai, segundo a PM, se chama Wagner e disse aos militares que é professor de educação física, temporário do GDF. “Quando perguntei o que havia acontecido com a criança, o Wagner não esboçou nenhuma reação, se manteve frio e calado e disse que os hematomas não eram de hoje”, afirma Zardo.

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