Prefeitura se posiciona sobre suspensão da urgência e emergência do Hospital César Leite

Em vídeo divulgado na tarde desta quinta-feira, 31/08, a Prefeitura de Manhuaçu se posicionou diante da notícia da suspensão do serviço de urgência e emergência do Hospital César Leite. A prefeita Maria Imaculada e a Secretária de Saúde, Ana Lígia de Assis, explicaram que o Município entende que a responsabilidade sobre a urgência e emergência é do hospital e do Governo de Minas Gerais.

“Nós assumimos a prefeitura, com todos esses problemas para resolver, mas logo em seguida já veio uma decisão, um estudo do Governo do Estado que o município é para fazer atenção básica, a atenção primária. O Hospital César Leite seria o responsável, dentro de uma rede de urgência e emergência, onde teria o SAMU como suporte, para fazer o serviço de urgência e emergência”, iniciou a prefeita Maria Imaculada.

Segundo ela, em estudo da comissão que participou da transição do serviço, o Município se prontificou em dar uma ajuda, durante um ano, para o Hospital Cesar Leite, até que o Estado regularizasse a situação do Valora que estava sendo oferecido para o Hospital Cesar Leite. “Fizemos um acordo com eles de passar durante um ano 600 mil meses. Nós repassamos os 12 meses sem um dia de atraso, inclusive sempre repassando adiantado. Esse contrato venceu, há dois meses atrás, no mês de junho, então começa-se fazer um novo estudo. E nós, com tudo isso, sabendo que o Hospital César Leite não daria conta de atender toda a demanda do município, nós criamos a UAI, entendendo que seria um serviço intermediário com um médico por plantão. O serviço foi quase todo para a UAI e nós tivemos que manter três médicos por plantão durante 24 horas”, declarou a prefeita.

Ela ainda continuou afirmando que o contrato foi integralmente cumprido pela Prefeitura. “Assim que o contrato de 12 meses venceu, nós pagamos a última parcela e começamos um novo estudo. Por quê? A urgência e emergência é problema do hospital e do Estado, não é do município de Manhuaçu. Nós nos prontificamos a ajudar. Nós repassamos para o Hospital César Leite de recurso próprio, mais verba do estado… compra de serviços dos nossos contratos normais do hospital até o presente momento, quase 24 milhões de reais. Então assim, não é por causa da prefeitura. Eles não estão tendo condições de gerir urgência e emergência, então eles têm que negociar com o Estado. Nós estamos tranquilos quanto a isso, nós estamos com nosso atendimento em dia e também com as nossas contas em dia”, pontuou Imaculada.

A Secretária de Saúde, Ana Lígia, explicou que o Município segue em diálogo com o hospital, com o Estado, com o Ministério Público procurando saídas estratégicas para essa crise.
“Não é somente a lei de Manhuaçu que terminou. Os outros quatro municípios também vão ter seu prazo de validade, porque são leis que dão repasses específicos, não repasse contínuo. Nós precisamos estar atentos para fazer um novo exercício de que mais municípios venham e contribuam. Nós temos que entender também que a urgência e emergência não é separado do Hospital Cesar Leite. Ele é um corpo só. O Cesar Leite depende da porta para vários serviços que ele tem dentro dele. Então tem que se pensar tudo no ganho, na perda. Em momento nenhum vai haver desassistência, seja no Cesar Leite, seja em outro hospital da região, ou outra estratégia que a gente vai arranjar”.

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