Presa quadrilha do golpe via WhatsApp: há vítimas em Minas Gerais

Um grupo preso no estado do Ceará é acusado de aplicar golpes virtuais e fez vítimas em várias cidades de Minas Gerais. Para a polícia, a quadrilha que atuava em vários estados causou prejuízo estimado em mais de R$ 1 milhão. Os investigados utilizavam o WhatsApp para aplicar os golpes.

Foram identificadas vítimas nas regiões do Vale do Aço, Triângulo, Alto Paranaíba, Centro-Oeste, Zona da Mata, Vale do Mucuri, Vale do Rio Doce, Sul e Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A quadrilha aplicava golpes a partir da clonagem do WhatsApp. Em outros casos, simplesmente se passavam por familiares e amigos das vítimas e pediam dinheiro emprestado. A Operação Dublê, da Polícia do Ceará, foi deflagrada no dia 23 de agosto, quando foram cumpridos seis mandados de prisão. Entre os alvos estão três homens de 26 a 38 anos e três mulheres, de 28 a 45 anos

Os crimes de estelionato virtual no WhatsApp eram feitos a partir da clonagem do aplicativo de uma vítima ou colocando uma imagem de um parente ou amigo no perfil e procurando as vítimas para pedir dinheiro.

Com números diferentes, os golpistas alegavam troca de chip e, depois, pediam a transferência de dinheiro para contas de terceiros e, por estarem com fotos de amigos ou familiares, usavam da boa vontade das vítimas para receber o valor.

Entre as cidades de Minas Gerais onde os investigados já aplicaram golpes, estão Araguari, Araxá, Ituiutaba, Frutal, Patrocínio, Uberaba, Uberlândia, Poços de Caldas, Nanuque, Lagoa da Prata, Santa Luzia, Belo Horizonte, Vespasiano, Ubá, Ribeirão das Neves, Juiz de Fora, Ipatinga e Três Corações. O prejuízo somente em Minas Gerais é calculado em R$ 120 mil para as vítimas. Somado aos valores do prejuízo para vítimas de outros estados, a cifra passa de R$ 1 milhão.

A Polícia Civil rastreou cerca de 180 contas bancárias usadas pelos criminosos para receber o dinheiro das vítimas, em muitos casos, idosos. Os investigados vão responder pelos crimes de organização criminosa, estelionato na modalidade fraude eletrônica e lavagem de dinheiro.

Com informações do Diário do Aço

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