Sintomas da dengue: não espere ter febre para procurar atendimento

Durante o Dia D contra o Aedes aegypti, que será realizado em 24 de fevereiro, uma das ações será a de orientar a população e os profissionais da saúde sobre os sintomas da dengue, zika, chikungunya.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), por de tratar de doenças virais, deve-se tratar os sintomas. O tratamento básico inclui analgésico, antitérmico e, eventualmente, medicação para vômito. Os principais sintomas relacionados são febre, vômito, dor de cabeça, dor no corpo e aparecimento de lesões avermelhadas na pele. Caso a pessoa tiver qualquer um dos sintomas, não deve se medicar sozinha, e sim ir a um posto médico para ser examinada.

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De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, é preciso saber os “sinais de alarme” em relação à dengue para procurar atendimento o quanto antes. E não apenas quando tiver febre.

“Os pacientes procuram atendimento na fase mais aguda da doença, na febre alta. Mas não é ali que está o caso grave. É, geralmente, no fim da febre que vem o rash cutâneo, a dor abdominal, a dificuldade de respirar e a sonolência. Isso significa que ele está podendo evoluir para um choque hemorrágico da dengue, que está com pressão arterial caindo por desidratação”, salientou o secretário de saúde, que é médico.

Em relação ao rash cutâneo citado por Baccheretti, trata-se de manchas avermelhadas que surgem em todo o corpo do paciente ou em uma determinada região. A respeito do choque hemorrágico, o secretário destaca que não se trata de um sangramento externo, como muitas pessoas podem pensar.

“Não precisa sangrar para ele estar com o choque hemorrágico, porque ele perde líquido para dentro do corpo. Por isso, o Dia D será fundamental  para sensibilizarmos a população e os profissionais de saúde sobre a necessidade dos cuidados e atenção aos sinais do choque hemorrágico”, destacou.

Durante o Dia D, serão realizados mutirões para sensibilizar profissionais de saúde e população sobre os cuidados com a doença. Por enquanto, 160 das 853 cidades mineiras já aderiram ao Dia D.

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