Traficante líder de organização criminosa, procurado pela Interpol por homicídio, é preso em Minas

O líder de uma organização criminosa de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, que estava foragido e era procurado pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), foi identificado e preso pela Polícia Civil nessa terça-feira (4).

O suspeito foi um dos sete detidos na operação “Hermes”, que teve início na última quarta-feira (29), no Rio de Janeiro (RJ). Ao menos 15 pessoas e sete empresas compõem a organização criminosa, que atuaria há mais de nove anos.Traficante líder de organização criminosa, procurado pela Interpol por  homicídio, é preso em Minas

O líder era procurado pela Justiça, suspeito de envolvimento em homicídios, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, estelionato contra idosos, além de organização criminosa. O nome verdadeiro dele consta na lista vermelha de procurados da Interpol por homicídio, uma vez que teria fugido para Portugal.

Durante a operação da PC, o homem também recebeu voz de prisão em flagrante por porte ilegal de arma de fogo, já que em sua residência foram encontradas duas pistolas com numerações raspadas, além de dois veículos roubados.

O golpe
A operação “Hermes” foi deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal, com apoio da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Ela teve como finalidade desarticular um grupo criminoso que enganou idosos com a falsa promessa de lucros na revenda de cotas e títulos de um clube de viagens, que funciona há décadas.

As vítimas eram atraídas por sites falsos e contatadas via ligações telefônicas por pessoas que se passavam por funcionários. Nas chamadas, os estelionatários ofereciam as cotas do clube alegando que estavam muito valorizadas, que grandes redes de turismo nacionais e internacionais estariam interessadas nelas.

Falsas empresas de turismo e do clube de viagens, além de pessoas que se passavam por empregados bancos cobravam altas taxas (averbações, escrituras, câmbio, débitos aéreos e marítimos, traslados) dos titulares, como forma de atualizar e transferir as propriedades das cotas. Os suspeitos também encaminhavam documentos falsos para a residência das vítimas, com o intuito de dar veracidade às falsas alegações.

Foram cumpridos sete mandados de prisão temporária e 15 de busca e apreensão nas residências dos suspeitos, bem como em empresas. Policiais apreenderam aparelhos celulares, dispositivos eletrônicos, quatro veículos, uma motocicleta, três armas de fogo, documentos falsos, munição, dinheiro em espécie.

A operação foi denominada “Hermes” em referência ao deus grego mensageiro, conhecido por fazer longas viagens.

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